"Não é triste mudar de ideia; triste é não ter ideias para mudar" - Barão de Itararé

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3096 Dias

Confesso que não foi uma escolha muito certa para se ler nas férias!
Mas enfim... foi o que me chamou mais atenção para ler.

Eu devorei o livro em uma semana.

Não é uma das minhas leituras favoritas, pois achei o livro muito cansativo, mas eu realmente quis entender o que se passou pela cabeça dela nestes oitos anos de cativeiro e porque ela teve/adquiriu/cresceu qualquer tipo de sentimento pelo sequestrador. Depois que li o livro é que entendi as atitudes dela logo após ela ter conseguido fugir. Ela conseguiu deixar muito claro que ela tinha somente dez anos, e que uma figura "humana" era tudo o que ela precisava naqueles dias, infelizmente esta figura seria o próprio sequestrador, apesar do medo, da repulsa, ela sentia compaixão por ele. Eu não acredito que ela tenha conseguido compreender tudo isso tão rápido quanto ela descreve no livro, acho que deve ter ficado claro com o passar dos anos e depois  com o auxilio de algum profissional capacitado.

O relato é cansativo, até mesmo porque ela não é escritora. É muito fácil enxergarmos o quanto ela se perde na história, mas tudo bem, levo em conta o quão difícil foi para ela colocar tudo no papel.

O livro é intenso, o leitor chega a sofrer com alguns relatos.

Eu recomendo.


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